Polícia Civil de Goiás deflagra segunda fase da operação Ouro de Tolo contra tráfico e lavagem de dinheiro

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) e com o apoio da Polícia Civil do Pará, realizou nesta terça-feira (15) a segunda fase da Operação Ouro de Tolo. O objetivo é cumprir 13 mandados de busca e apreensão domiciliar contra suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e lavagem de capitais.

As ordens judiciais foram executadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Eldorado dos Carajás (PA).

Investigação e alvos

A investigação teve início em 2019 com o Grupo de Repressão a Narcóticos (GENARC) de Trindade – 16ª DRP. Desde então, foram identificadas lideranças do grupo criminoso e traficantes, além de um núcleo financeiro composto por 11 empresas que realizavam a lavagem do dinheiro obtido com o tráfico de drogas. A investigação aponta que a organização movimentou aproximadamente R$ 300 milhões em operações criminosas, abrangendo Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão.

Foram identificados também três aviões utilizados pelo grupo, registrados em nome de laranjas para dificultar o rastreamento dos ativos ilícitos.

Segunda fase da operação

A segunda fase da Operação Ouro de Tolo tem como foco a coleta de novos elementos informativos para concluir as investigações. As buscas visam aprofundar a análise sobre pessoas e empresas que surgiram como alvos após a primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2022 pelo GENARC de Trindade.

Na ocasião, foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão em diferentes estados, incluindo Goiás, Distrito Federal (DF), Mato Grosso, Paraná e São Paulo.

A operação Ouro de Tolo segue em andamento, com a PCGO concentrando esforços para desmantelar a organização criminosa e apreender recursos obtidos ilegalmente.