
Kátia Maria reforça oposição à gestão Sandro Mabel e amplia denúncias no Legislativo
Na sessão de retomada dos trabalhos da Câmara Municipal de Goiânia, nesta terça-feira (12/8), a vereadora Kátia Maria (PT) apresentou um balanço de sua atuação no primeiro semestre de 2025, com 15 iniciativas entre ações judiciais, denúncias e representações. Para a parlamentar, os casos reforçam o que chama de “projeto privatista” da atual gestão.
Kátia criticou a autorização concedida pela Câmara para que o prefeito possa remanejar até 50% do orçamento anual sem nova votação. Segundo ela, a medida fragiliza a fiscalização e compromete a transparência. “O processo do ‘Liquida Goiânia’ segue ativo, e a prefeitura age como se estivesse acima da lei”, afirmou.
Entre as denúncias destacadas, a vereadora citou o contrato da Limpa Gyn — alvo de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) — e o contrato com o Sesi, que passa por revisão judicial. Ela também contestou a substituição da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) por Organizações Sociais nas maternidades, classificando a medida como “perseguição para favorecer empresas parceiras”.
Na educação, Kátia é uma das principais opositoras à Portaria SME nº 350/2025, que autoriza a terceirização da gestão de unidades de educação infantil. A medida foi alvo de ação popular e de representações no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Contas dos Municípios.
Na saúde, a vereadora questiona o Chamamento Público nº 001/2025 para gestão de unidades por OSs e denunciou a falta de insumos para pacientes com diabetes tipo 1, além de apontar falhas no cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) relacionado ao Aterro Sanitário.
“Estamos atuando de forma firme para garantir que o interesse da população seja prioridade e que o Legislativo cumpra seu papel de fiscalizar”, concluiu.