A controvérsia dos assentos de avião e a demanda por acomodação de passageiros plus size

Em abril, a influenciadora de viagens plus size Jaelynn Chaney fez uma demanda incomum: uma petição da Change.org intitulada “Exigência da FAA para proteger os viajantes de tamanho grande”. Ela acredita que passageiros aéreos maiores, que precisam de um segundo assento, não deveriam ser cobrados pelo espaço extra. No entanto, essa medida acabaria inflando os preços para todos os outros passageiros. Chaney afirmou que é injusto que pessoas menores paguem apenas uma passagem, enquanto ela precisa pagar por duas, mesmo tendo a mesma experiência de voo. Chaney argumenta que não é uma questão de ser menor ou mais magra, mas de cair fora do que é considerado típico. No entanto, sua demanda de reformulação do sistema para acomodar uma minoria de exceções resultaria em um aumento de preços para todos os passageiros. As políticas das companhias aéreas são padronizadas, e se resume à física e à economia: se você não consegue caber confortavelmente em um único assento, deve pagar por um segundo. A FAA não tem a responsabilidade de fazer as pessoas se sentirem melhor consigo mesmas, e as companhias aéreas são empresas que visam o lucro, não instituições de caridade. O ativismo de Chaney reflete uma mentalidade narcisista que acredita que o mundo deve se adequar a indivíduos únicos, em vez de indivíduos se adaptarem à sociedade como um todo. Embora seja importante abordar a obesidade como um problema de saúde, não devemos encorajá-la ou esperar que as companhias aéreas mudem sua configuração para acomodar corredores mais largos. É fundamental que as pessoas façam esforços para combater essa doença. Em última análise, voar não é um direito humano, mas um privilégio que só pode ser desfrutado se pudermos pagar por ele. Chaney escolheu viajar como parte de sua vida, o que é ótimo para ela, mas não devemos esperar que os outros paguem a conta. Com informações Ny Post