Com a extensão do período de semeadura da soja no estado, que agora vai até 12 de janeiro, o prazo para realizar o cadastro dessas plantações também sofreu ajustes. Agora, os agricultores em Goiás têm até 27 de janeiro para efetuarem o registro no site do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).

OBRIGATORIEDADE O coordenador do programa de grandes culturas da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira, explica que desde 2010 tornou-se obrigatório cadastrar as plantações. “Em 2022, houve a última atualização da instrução normativa, estabelecendo a obrigação de declarar a plantação até 15 dias após o término do calendário de semeadura”, esclarece.

Este cadastro inclui informações como área plantada, tipo de cultivar utilizada, data de plantio e previsão de colheita. Além disso, é necessário fornecer o CNPJ do local de aquisição da semente ou indicar se a semente foi produzida pelo próprio produtor. Também são solicitadas informações sobre a cultura ser irrigada ou não.

CADASTRO ORIENTA MAPEAMENTO E CONTROLE SANITÁRIO Segundo o coordenador, essas informações são cruciais para subsidiar o trabalho da Agrodefesa, focado na sanidade no campo. “Ao mapear a distribuição das plantações de soja no estado, conseguimos agir de forma mais rápida no combate a pragas como a ferrugem asiática. Isso facilita nosso planejamento, especialmente quando uma plantação é afetada no início da safra. Podemos auxiliar no combate e alertar os produtores vizinhos sobre precauções para minimizar os impactos da praga”, esclarece.

Ao identificar a presença da ferrugem na soja, Mário Sérgio destaca a importância de comunicar imediatamente à unidade operacional local da Agrodefesa para que medidas sanitárias sejam adotadas o mais rápido possível, mitigando a propagação da praga para outras plantações próximas.