A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está adotando uma série de medidas para enfrentar o aumento dos casos de dengue, chikungunya e zika na cidade. Uma das principais ações é a descentralização do atendimento aos pacientes, com a convocação de 60 médicos para atuar na Atenção Primária, que conta com 75 unidades na capital.

A partir da próxima segunda-feira (19/2), 54 Unidades de Saúde da Família (USF) e 21 Centros de Saúde (CS) passarão a disponibilizar testes rápidos para diagnóstico da dengue, além de oferecer hidratação e medicação para os pacientes que tiverem a confirmação da doença. Essa medida visa descentralizar o atendimento, permitindo que as pessoas busquem assistência mais próxima de suas residências e evitando a sobrecarga nos serviços de urgência.

Além disso, foram criados 12 leitos exclusivos para internação de pacientes com dengue e realizada a capacitação de profissionais de saúde para aprimorar o manejo dos pacientes com a doença. Também foi estabelecido um gabinete de crise para enfrentamento da dengue e outras arboviroses, com o objetivo de monitorar o número de casos, demanda de leitos, insumos e ações de controle do Aedes aegypti.

O secretário de Saúde, Wilson Pollara, destaca a importância dessas medidas diante do atual cenário de aumento de internações relacionadas à dengue. Até o momento, Goiânia já registrou 3.890 casos prováveis de dengue em 2024, com o Distrito Sudoeste sendo a região mais afetada, totalizando 900 casos. Apesar de não haver óbitos confirmados, três estão em investigação.

Com um índice de 76 casos de dengue para cada 100 mil habitantes, a cidade se encontra no Nível 2 de alerta, reforçando a necessidade de medidas preventivas e de combate ao mosquito transmissor. A Prefeitura reitera o compromisso com a saúde da população e a continuidade dos esforços para controlar a propagação das arboviroses em Goiânia.

Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – Prefeitura de Goiânia