“Queremos Goiânia na vanguarda do uso da tecnologia na educação”, afirma Rogério Cruz em lançamento do projeto Aluno Sempre Conectado (Ascon), nesta quinta-feira (18/05)

Projeto piloto envolve três unidades da rede municipal, mas expansão já está em planejamento. Iniciativa é da Qualcomm Wireless Reach, com realização técnica do Instituto Crescer e participação da Claro, Embratel, Acer e Calrix. Objetivo é fornecer conexão com internet a estudantes, tanto na unidade de ensino, quanto em casa e no trânsito O prefeito Rogério Cruz afirmou que está trabalhando para que Goiânia esteja na vanguarda do uso da tecnologia na educação, durante o lançamento do projeto Aluno Sempre Conectado (Ascon), na manhã desta quinta-feira (18/05). A iniciativa, da qual Goiânia é pioneira, foi desenvolvida em parceria com a Qualcomm, empresa internacional de tecnologia sem fio, para fornecer conexão com internet a estudantes, tanto na unidade de ensino, quanto em casa e no trânsito. A realização técnica é do Instituto Crescer, com participação da Claro, Embratel, Acer e Calrix. “O Ascon é um programa que permite a interação das nossas crianças com a tecnologia. Os alunos têm acesso à tecnologia na escola, levam os equipamentos para casa, e o principal: aprendem a usar esse conhecimento para o bem. É muito importante cultivar essa relação com a tecnologia já nessa fase do desenvolvimento. As nossas crianças precisam se ocupar com algo, e a tecnologia pode ocupar nossas crianças ensinando e desenvolvendo o pensamento para o futuro”, afirma Rogério Cruz, destacando que Goiânia é a primeira cidade a participar do projeto. “Fico mais feliz ainda de ser o primeiro a participar desse programa e torço para que todo Brasil abrace esse projeto”. O prefeito explica que, como o projeto piloto envolvendo alunos de três instituições de ensino da rede municipal obteve bons resultados, o município decidiu expandir o programa em parceria com a Qualcomm. “O convênio já está fechado para que possamos ampliar essa rede de conhecimento nas nossas escolas municipais. Nós queremos que Goiânia esteja na vanguarda do uso da tecnologia na educação”, diz. O presidente da Qualcomm na América Latina, Luiz Tonisi, diz que a empresa está atuando no Brasil levando tecnologias para áreas carentes, além de trabalhar o conceito de Smart City, que usa a tecnologia para melhorar os serviços oferecidos à população. “No Brasil estamos com 25 prefeituras fazendo a chamada Smart City, que significa trazer conectividade para a cidade, usar inteligência artificial para melhorar o transporte e o serviço público”. O vice-presidente de relações governamentais da Qualcomm na América Latina, Francisco Soares, diz que foram disponibilizados para os alunos equipamentos de última geração, que sequer estão sendo comercializados no país. “Nós instituímos o projeto em 3 salas de aula em 3 escolas. Foram distribuídos 130 laptops de última geração. Equipamentos que ainda não estão comerciais no Brasil. Uma tecnologia inovadora e Goiânia é a primeira cidade em que a gente tem essas ferramentas podendo ser utilizadas por alunos”, afirma. Durante o discurso, Francisco Soares revelou que estão preparando a expansão do projeto para mais uma escola, um pedido do prefeito Rogério Cruz desde a primeira reunião. “Eu me lembro que na primeira vez que conversamos quando eu disse o número de salas de aula atendidas, o senhor (Rogério Cruz) disse: ‘Poxa, só três? Vamos ampliar isso aí’. Eu falei: calma prefeito, vamos começar por aqui e depois a gente vai poder tentar ampliar isso. E hoje tenho o prazer de dizer que estamos planejando uma quarta escola para participar do programa”, contou. Ainda segundo o vice-presidente, o planejamento conta com dois objetivos principais: aumentar o número de escolas participantes e também o nível da tecnologia oferecida. “Começamos com um laptop e estamos trazendo uma nova tecnologia que são os óculos de realidade virtual com conteúdo para auxiliar no aprendizado dos alunos”, diz. Na avaliação do secretário municipal de Educação, Wellington Bessa, afirma que parcerias como a estabelecida hoje tem potencial para mudar a realidade da cidade. “Nós estamos falando de ferramentas que alcançam efetivamente o ponto que precisamos. Esse projeto traz para a nossa rede o que Goiânia tem buscado: valores e projetos novos para que possamos mudar a nossa realidade. Goiânia saiu do 9 lugar para o 4 lugar no IDEB e a nossa meta é chegar no primeiro lugar. Acreditamos que isso é possível e a possibilidade passa por projetos como esse”, diz. A diretora do Instituto Crescer, responsável pela realização técnica do projeto, Luciana Allan, diz que foi feita uma preparação, discutindo o propósito do projeto com toda a comunidade escolar. “É um projeto que foi pensado para essa rede, aderente às necessidades da rede, ao momento da rede. Não foi algo de cima pra baixo”, relata. O diretor de Investimento e Inovação do Ministério das Comunicações, Pedro Lucas Araujo, diz que a iniciativa é um exemplo a seguir de investimento em inclusão digital. “Temos muito o que fazer para aprimorar a inovação na educação de nosso país. O Governo Federal apoia e está aberto a projetos pilotos como esse”, afirma. Programa Para Goiânia, foram escolhidos alunos e professores de três instituições de ensino, os quais terão acesso a equipamentos e conectividade móvel, formação e desafios para professores e estudantes, de forma presencial e on-line, avaliações e planos de sustentabilidade. O projeto piloto tem possibilidade de expansão, e inicialmente vai abranger as escolas municipais Ernestina Lina Marra, João Braz e Silene de Andrade. A programação do evento de hoje envolveu palestras, painéis de discussão e stand com equipamentos que farão parte da ação. Os alunos Isabelly Cristiny Pereira Lima, de 13 anos, da Escola Municipal Professora Silene de Andrade e Bruno Carvalho Lacerda, também de 13 anos, da Escola Municipal Ernestina Lina Mara, são tutores do projeto. Eles explicam que o acesso à tecnologia tem impactado positivamente o rendimento em sala de aula, permitindo que eles realizem trabalhos escolares e aprofundem conhecimentos, inclusive iniciando o desenvolvimento de programas de computador. “O projeto trouxe várias inovações para os alunos. A gente já tinha acesso à internet, mas agora estamos aprendendo a fazer podcasts, mapas mentais e várias coisas dentro do equipamento. Ajuda na sala de aula, porque faz que alguns alunos que não prestavam atenção na aula agora se interessem”, diz Isabelly. Participaram da solenidade o diretor de Relações Governamentais da BCW, Eduardo Galvão, o gerente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Tiago Faierstein, o controlador-Geral do município, Gustavo Cruvinel, e o diretor Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, Azézio Barreto. Mediaram os painéis de discussão a coordenadora do Programa Internacional Wireless Reach, Adriana Taboada, e o professor PHD em Educação e Tecnologia, Luciano Meira. Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia