Agrodefesa Reforça Medidas de Biosseguridade para Prevenir Influenza Aviária em Goiás
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) intensifica esforços na prevenção da Influenza Aviária em Goiás, adotando medidas robustas de biosseguridade. Uma das ações cruciais envolve o preenchimento da declaração de biosseguridade em granjas avícolas até 31 de janeiro deste ano, sendo parte integrante do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).
O modelo de declaração, disponível no site da Agência, deve ser preenchido por médicos veterinários, responsáveis técnicos pelos controles higiênico-sanitários, ou pelos próprios produtores rurais. A inserção desse documento no Sidago até o prazo estipulado é vital.
Biosseguridade em Foco: A biosseguridade em avicultura consiste em medidas e procedimentos para prevenir, controlar e limitar a exposição de aves a agentes causadores de doenças. O cumprimento dessas práticas minimiza o risco de introdução e disseminação de enfermidades nas granjas.
Silvânia Andrade Reis, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Agrodefesa, destaca a importância da declaração para monitorar as granjas e estabelecimentos comerciais, assegurando o cumprimento das normativas. Reis ressalta que, apesar de Goiás não ter registrado casos de influenza aviária, a necessidade de reforçar as ações é crucial, especialmente diante dos casos em estados vizinhos.
Orientações e Consequências: O controle higiênico-sanitário exige instalações de fácil limpeza, uso de materiais adequados e proteção contra entrada de aves e animais. O não envio da declaração no prazo estabelecido pode acarretar em repercussões éticas para responsáveis técnicos e bloqueio no registro cadastral de estabelecimentos, impossibilitando a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA).
Panorama Nacional e Ações Preventivas: Até o momento, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrou 151 investigações positivas para vírus da Influenza Aviária no país. A Agrodefesa, ciente do risco, prorrogou medidas preventivas, suspendendo participações em eventos agropecuários e estabelecendo situação de emergência zoossanitária.
O decreto estadual, vigente por 180 dias, evidencia o comprometimento de Goiás em adotar ações preventivas, demonstrando a prontidão do estado para enfrentar possíveis desafios em prol da sanidade animal e da agropecuária goiana.