Na semana passada, ocorreu mais um incidente fatal no Parque Nacional do Grand Canyon, considerado o mais perigoso da América.

Segundo relatos da estação de rádio pública KNAU, um homem de 33 anos, que não foi identificado, caiu da borda da atração conhecida como Grand Canyon Skywalk no dia 5 de junho. Ele despencou mais de 4.000 metros em direção ao rio Colorado, localizado abaixo da atração.

Equipes de resgate, incluindo especialistas em resgate com cordas e helicópteros, foram acionadas por volta das 9h, mas infelizmente o homem foi encontrado sem vida. O Gabinete de Busca e Resgate do Xerife do Condado de Mojave confirmou o óbito.

O corpo da vítima foi levado para a Nação Hualapai, responsável pela administração do mirante, que consiste em uma ponte de vidro em forma de ferradura com 3 metros de largura, estendendo-se por 21 metros além da borda do cânion.

Não está claro se o homem caiu diretamente da ponte Skywalk ou se ele caiu da própria borda da atração.

Em uma postagem no Facebook, o escritório do xerife divulgou um número de telefone para a National Suicide Prevention Lifeline (Linha Nacional de Prevenção ao Suicídio), indicando que uma investigação está em andamento.

Para acessar o Skywalk, os visitantes são obrigados a guardar seus pertences pessoais, como celulares e mochilas. Esse procedimento pode explicar por que o homem ainda não foi identificado.

De acordo com um artigo do The Post da semana passada, o Grand Canyon é o parque nacional mais perigoso da América, registrando o maior número de casos de pessoas desaparecidas, mortes e suicídios.

Entre 2018 e fevereiro deste ano, pelo menos 56 pessoas foram reportadas como desaparecidas no parque do Arizona. Além disso, foram encontrados os corpos de pelo menos seis indivíduos, de acordo com registros obtidos por meio de uma solicitação da Lei de Liberdade de Informação.

Especialistas afirmam que o número de mortes nesse vasto parque provavelmente é maior do que os registros refletem.

Os registros revelam que aproximadamente 1.100 pessoas desapareceram nos parques nacionais do país nos últimos cinco anos.

Com informações Ny Post