Um incêndio destruiu um grande salão de banquetes no Iraque na quarta-feira, matando pelo menos 114 pessoas e ferindo outras 150 que celebravam um casamento cristão, anunciaram as autoridades.

O rápido incêndio queimou totalmente o salão na área predominantemente cristã de Hamdaniya, na província de Nínive, no Iraque, disseram as autoridades.

As paredes externas do espaço para eventos foram supostamente cobertas por um revestimento altamente inflamável, o que é ilegal no país, disseram autoridades da defesa civil citadas pela agência estatal de notícias iraquiana.

“O incêndio levou ao desabamento de partes do pavilhão devido ao uso de materiais de construção altamente inflamáveis ​​e de baixo custo, que desabaram em poucos minutos após o início do incêndio”, disse a Defesa Civil.

Tudo o que restou do local foi metal carbonizado e detritos depois que o fogo foi apagado.

Não está claro como o uso de revestimento ilegal no local passou pelas autoridades.

O material de construção usado para cobrir o exterior de uma estrutura é proibido em vários países que sofreram incêndios mortais semelhantes em estruturas revestidas com revestimento inflamável. Muitas vezes, o material não é projetado para atender aos mesmos padrões de segurança que os materiais estruturais.

A causa do incêndio ainda está sendo determinada, mas os fogos de artifício no salão podem ter acendido as chamas, informou o canal de notícias curdo Rudaw.

O primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani solicitou uma investigação sobre o inferno mortal e ordenou que as autoridades do Interior e da Saúde do país fornecessem ajuda às pessoas afetadas.

O departamento de saúde da província de Nínive disse que o número de mortos foi de 114 e o porta-voz do Ministério da Saúde, Saif al-Badr, disse que o número de feridos era de cerca de 150, através da Agência de Notícias Iraquiana – embora as autoridades tenham avisado que ambos os números podem aumentar.

“Todos os esforços estão sendo feitos para prestar socorro às pessoas afetadas pelo infeliz acidente”, disse al-Badr.

Muitos dos feridos foram tratados em hospitais locais, onde receberam oxigênio. (Fonte: New York Post)

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