Relatório mostra Geração Z mais consciente, resiliente e pressionada em 2025

Mais conectada com o mundo, emocionalmente consciente e determinada a construir um futuro melhor: essa é a Geração Z em 2025, segundo o Índice de Bem-Estar da Geração Z, divulgado pelo site Year13 em parceria com a Scape, na Austrália.

O estudo revela que os jovens nascidos entre 1997 e 2012 estão reformulando suas identidades em meio a um cenário marcado por incertezas, como mudanças climáticas, avanço da inteligência artificial, desigualdade social e crise econômica. Apesar disso, demonstram mais resiliência interna, propósito e engajamento com hobbies, segundo o relatório.

A maior preocupação desses jovens, no entanto, continua sendo o futuro. A pressão para fazer escolhas certeiras em um mercado de trabalho em constante transformação tem gerado fadiga e estresse, além de alimentar diagnósticos crescentes de transtornos como TOC. A divisão política, por exemplo, dobrou como fator de estresse em relação ao ano anterior.

Além disso, o custo de vida, especialmente em grandes centros urbanos como Sydney, pesa sobre a saúde mental dessa geração, sobretudo entre estudantes internacionais.

Mas a Geração Z está mudando padrões: estão bebendo e vaporizando menos, se preocupando mais com a saúde, buscando se desconectar das telas e priorizando práticas como esportes, voluntariado e consumo de arte para aliviar a pressão do cotidiano.

Apesar dos avanços, apenas 3% dos jovens se dizem extremamente confiantes com sua aparência, e 78% relatam problemas com sono — um indicativo de que, embora mais conscientes, ainda enfrentam obstáculos emocionais e sociais profundos.

A mensagem final do estudo é clara: a Geração Z não está perdida — está evoluindo silenciosamente, com mais autoconhecimento, engajamento político e um desejo genuíno de construir um mundo mais justo e sustentável.