A primeira mulher brasileira a ocupar um cargo político foi a professora e advogada Carlota Pereira de Queirós

A primeira mulher brasileira a ocupar um cargo político foi a professora e advogada Carlota Pereira de Queirós, que foi eleita deputada federal em 1933. Ela foi uma das 214 mulheres que conseguiram se eleger naquele ano, graças à conquista do direito ao voto feminino em 1932. Além de Carlota Pereira de Queirós, outras mulheres também se destacaram na política brasileira, como a senadora Eunice Michiles, a governadora Wilma de Faria e a presidente Dilma Rousseff.

Carlota Pereira de Queirós (1892-1982) foi uma advogada, professora e política brasileira. Ela foi a primeira mulher eleita para o Congresso Nacional do Brasil, em 1933, após a conquista do direito ao voto feminino em 1932.

Carlota nasceu em São Paulo e estudou no colégio Sion. Em seguida, graduou-se em direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, tornando-se a segunda mulher a se formar na instituição. Ela também foi professora da faculdade, ensinando história do direito e direito civil.

Além de sua atuação na área acadêmica, Carlota também se engajou na luta pelos direitos das mulheres e dos trabalhadores. Ela foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e do Partido Democrático, que tinha uma plataforma socialista e defendia a reforma agrária e a criação de sindicatos.

Em 1933, Carlota foi eleita deputada federal pelo estado de São Paulo, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo político no Brasil. Durante seu mandato, ela se destacou por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres e dos trabalhadores rurais.

Carlota Pereira de Queirós foi uma pioneira na luta pela participação das mulheres na política brasileira e deixou um legado importante para a história do país.

Carlota teve uma trajetória política marcante no Brasil, sendo a primeira mulher eleita para o Congresso Nacional do país, em 1933. Durante seu mandato como deputada federal, ela se destacou por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres e dos trabalhadores rurais.

Entre as principais conquistas de Carlota Pereira de Queirós na política brasileira, destacam-se:

  1. Luta pelo voto feminino: Carlota foi uma das líderes do movimento sufragista no Brasil e lutou pela conquista do direito ao voto feminino, que foi alcançado em 1932. Sua eleição para o Congresso Nacional no ano seguinte foi uma importante vitória para as mulheres na política brasileira.
  2. Defesa dos trabalhadores rurais: Carlota se engajou na luta pelos direitos dos trabalhadores rurais e defendeu a criação de sindicatos para proteger os interesses desses trabalhadores.
  3. Participação em comissões parlamentares: Durante seu mandato como deputada federal, Carlota participou de várias comissões parlamentares, incluindo a Comissão de Educação e a Comissão de Agricultura e Pecuária.
  4. Projeto de lei para a regulamentação do trabalho feminino: Em 1934, Carlota apresentou um projeto de lei que visava regulamentar o trabalho feminino no Brasil e garantir a proteção das mulheres trabalhadoras.

A atuação de Carlota Pereira de Queirós na política brasileira foi marcada por sua defesa dos direitos das mulheres e dos trabalhadores, deixando um legado importante para a história do país.

Carlota foi eleita para o Congresso Nacional em 1933 pelo Partido Constitucionalista, que tinha como principal liderança o político paulista Armando de Salles Oliveira. O Partido Constitucionalista foi fundado em 1932, após a Revolução Constitucionalista em São Paulo, e tinha como objetivo defender a autonomia do estado em relação ao governo federal. Além disso, o partido também defendia a participação das mulheres na política e a reforma agrária. Carlota Pereira de Queirós foi uma das representantes mais importantes do Partido Constitucionalista no Congresso Nacional e uma das principais vozes na defesa dos direitos das mulheres e dos trabalhadores. O partido também teve importante participação na elaboração da Constituição de 1934, que estabeleceu diversos direitos trabalhistas e sociais no Brasil. Com a promulgação da Constituição, o Partido Constitucionalista acabou se dissolvendo e seus membros se integraram a outras agremiações políticas.