Reestruturação no Ministério da Justiça: Exoneração de Diego Galdino e Rumores sobre o Futuro da Pasta sob o Governo Lula

O governo Lula (PT) anunciou a exoneração de Diego Galdino, secretário-adjunto da secretaria-executiva do Ministério da Justiça, no Diário Oficial. Galdino, que era funcionário de confiança de Flávio Dino e braço direito de Ricardo Cappelli na pasta, trabalhou com ambos durante a gestão de Dino no governo do Maranhão. Com a saída de Dino e a próxima nomeação de Ricardo Lewandowski, o PSB perde a titularidade da pasta, o que pode levar membros do partido a deixar o ministério. Em seu Instagram, Galdino afirmou estar “partindo para novos desafios” e se despediu da pasta. Por sua vez, Cappelli, secretário-executivo, relatou a interlocutores que não foi alçado ao posto de ministro, mas publicou nas redes sociais que não pediu demissão e que sairá de férias com a família, afirmando que voltará para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública[1].

O presidente Lula decidiu não desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída do atual ministro Flávio Dino[2][3]. O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner, afirmou que Lula não dividirá o Ministério da Justiça[4]. A decisão de Lula em relação ao Ministério da Justiça tem gerado discussões e, segundo a coluna de José Casado na Veja, o presidente tem mantido o Partido dos Trabalhadores e aliados no Congresso entretidos em conversas sobre o futuro da pasta[5].